Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 12 de 12
Filter
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(2): e18622023, 2024.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528349

ABSTRACT

Resumo Este artigo de opinião consiste em uma entrevista realizada com Leonardo Peçanha, um homem negro trans, ativista no campo dos direitos humanos e dos direitos das pessoas trans e pesquisador do campo da Saúde Coletiva. Na conversa que se segue Leonardo Peçanha, de forma interseccional, reflete sobre o lugar da beleza, modificações corporais e atividade física no processo de transição de gênero de sujeitos homens trans e transmasculinos, como também toca no tema das (im)possibilidades das pessoas trans no campo dos esportes de alto rendimento e nos conta sobre o concurso de beleza Mister Trans Brasil.


Abstract This opinion article consists of an interview with Leonardo Peçanha, a Black trans man, a human rights and trans people rights activist and a researcher in Collective Health. In this interview, he reflects intersectionally on the place of beauty, body changes, and physical activity in the gender transition process of trans and transmasculine men. He discusses the (im)possibilities of trans people in high-performance sports and tells us about the Mister Trans Brazil beauty pageant contest.

2.
Saúde Soc ; 33(1): e230086pt, 2024. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1551059

ABSTRACT

Resumo As pessoas trans estão expostas a diferentes situações de vulnerabilidade que se entrecruzam, causando impactos negativos no processo saúde-doença-cuidado. Para melhor compreender essa questão, buscamos conhecer as experiências de sete estudantes trans de uma universidade pública de Minas Gerais, a partir de entrevistas norteadas por roteiro semiestruturado. As falas foram analisadas pela perspectiva da análise de conteúdo, e as categorias finais foram tensionadas com estudos das ciências sociais e da saúde coletiva. De forma geral, as narrativas se diferenciaram daquelas que compõem a maioria das pesquisas sobre o tema no Brasil, sobretudo em relação à manutenção de vínculos familiares e ao acesso à universidade pública. Nesse sentido, formulamos a hipótese de que a interação desses elementos com outros marcadores de diferenças pode contribuir positivamente para o estabelecimento de alianças e estratégias, a fim de lidar com o regime de inteligibilidade das identidades de gênero e com as dificuldades de acesso à educação, ao trabalho e à saúde. Compreender essa dinâmica e suas limitações, em uma perspectiva em que o individual se enlaça ao coletivo, possibilitou evidenciar o funcionamento da (hétero)normatividade nos processos de segregação de pessoas trans, assim como refletir sobre ações políticas que possam transformar essa realidade social efetivamente.


Abstract Transgender people are exposed to different situations of vulnerability that intersect, having negative impacts on the health-illness-care process. To better understand this issue, we sought to know the experiences of seven transgender undergraduates at a public university in Minas Gerais, from semi-structured interviews. The narratives were analyzed on the perspective of content analysis, and the final categories juxtaposed with studies of social sciences and public health. In general, the narratives are different from those which account for most of the research on the theme in Brazil, especially regarding maintaining family bonds and the access to public universities. Hence, we formulated the hypothesis that the interaction between these elements and other markers of differences can positively contribute to establishing alliances and strategies to deal with the regime of gender identity intelligibility and the constraints of access to education, work, and health. Understanding these dynamics and their limitations, under the perspective in which the individual and the collective are intertwined, enabled us to highlight the role of (hetero)normativity in the segregation processes of transgender people, as well as reflecting on the political actions that might effectively transform this social reality.

3.
Psicol. Estud. (Online) ; 27: e48503, 2022. graf
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1394510

ABSTRACT

RESUMO. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, des critiva e exploratória, realizada no Tratamento Fora de Domicílio, na cidade de Cuiabá-MT, Brasil, que objetivou levantar reflexões sobre os itinerários terapêuticos de pessoas trans, na busca pelo Processo Transexualizador. Participaram três homens trans, duas mulheres trans e uma mulher travesti, com faixa etária de 21 a 32 anos. Os da dos foram coletados por entrevistas semiestruturadas e analisados mediante análise de conteúdo. Os resultados mostram que essas pessoas trans seguem trajetórias diver sas, procurando serviços institucionalizados ou informais (redes de socialidade trans), para a afirmação de suas identidades de gênero. Destacam-se entraves atinentes à patologização, ao acolhimento, à continuidade do cuidado, à resolutividade e à referência na rede de atenção do processo transexualizador. Observaram-se importantes pontos críticos na assistência social, endocrinológica e para a psicologia, sendo a peregrinação pelos serviços de saúde demarcada por constantes discriminações institucionais, permitindo a compreensão de como o sistema de saúde se organiza em relação ao atendimento dessas pessoas, elencando questões para o trabalho da psicologia, nesse campo, a partir de uma perspectiva da experiência e materialidade do gênero.


RESUMEN. Esta es una investigación cualitativa, descriptiva y exploratoria realizada en el tratamiento fuera del domicilio en la ciudad de Cuiabá, Brasil, que tuvo como objetivo plantear reflexiones sobre los itinerarios terapéuticos de las personas trans en la búsqueda del proceso transexual. Participaron tres hombres trans, 2 mujeres trans y 1 mujer travesti de 21 a 32 años. Los datos fueron recogidos a través de entrevistas semiestructuradas y fueron analizados mediante el Análisis de Contenido. Los resultados muestran que estas personas trans siguen caminos divergentes en busca de servicios institucionalizados o informales (redes sociales trans) para afirmar sus identidades de género. Se destacan los obstáculos relacionados con la patologización, acogida, la continuidad de la atención, la resolución y la referencia en la red de atención del Proceso Transexualizador. Se observaron puntos críticos importantes en la asistencia social, la endocrinología y la psicología, em que la peregrinación por los servicios de salud es delimitada por la constante discriminación institucional que permite comprender cómo se organiza el sistema de salud en relación con la atención de estas personas que señalan los problemas para el trabajo de la Psicología en este campo desde una perspectiva de experiencia y materialidad de género


ABSTRACT. This qualitative, descriptive and exploratory research conducted in the Away from Home Treatment (Tratamento Fora de Domicílio [TFD]), in Cuiabá, Brazil, aimed to raise reflections on the therapeutic process itineraries of trans people in the search for the Transsexualizer Process (Processo Transexual [PT]). Three transgender men, two transgender women and one transvestite woman participated. They were aged between 21 and 32 years. Data were collected through semi-structured interviews and analyzed using Content Analysis. The results show that trans people follow different itineraries, looking for institutionalized or informal services (trans sociality networks) to affirm their gender identities. Obstacles related to pathologization, reception, continuity of care, resolution and reference in the care network of the Transsexualizer Process stand out. Important critical points were observed in social, endocrinological and psychological care. The pilgrimage by health services was marked by constant institutional discrimination, allowing for the understanding of how the health system is organized concerning the care of these people, listing issues for the work of Psychology, in this field, from a perspective of the experience and materiality of gender.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Pathology , Psychology , Unified Health System , Transgender Persons , Therapeutic Itinerary/ethics , Social Behavior , Social Support , Transvestism/psychology , Continuity of Patient Care , Empathy/ethics , User Embracement , Social Discrimination/psychology , Gender Identity , Health Services/supply & distribution
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(supl.3): 5045-5056, Oct. 2021. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1345744

ABSTRACT

Resumo O estresse de minoria aborda a relação entre preconceito (percebido, antecipado e internalizado) e saúde mental em pessoas pertencentes a grupos minoritários, assim como fatores de proteção aos estressores. Este trabalho avaliou a prevalência de sintomas depressivos, ideação suicida e tentativa de suicídio em pessoas trans brasileiras, e sua relação com estresse de minoria, passabilidade, apoio social e apoio à identidade trans. Participaram 378 pessoas, por meio de questionário respondidos on-line e nos serviços hospitalares a que frequentavam. Desses, 67,20% apresentaram sintomas depressivos, 67,72% ideação suicida e 43,12% tentativa de suicídio. Foram realizadas três análises de regressão de Poisson, em dois passos, conforme os desfechos. Nos três desfechos houve associação positiva com o preconceito internalizado e negativa com o apoio social, sendo essas as únicas associações na tentativa de suicídio. Nos sintomas depressivos e na ideação suicida, também se associou positivamente o preconceito antecipado e negativamente a passabilidade e o apoio à identidade trans. Percebe-se a vulnerabilidade das pessoas trans para os desfechos negativos de saúde mental e a importância de enfrentar o preconceito em nível individual e social, assim como promover o apoio social e à identidade trans.


Abstract Minority stress comprehends the relationship between prejudice (perceived, anticipated and internalized) and mental health in people belonging to minority groups, as well as protective factors for stressors. This study evaluated the prevalence of depressive symptoms, suicidal ideation and attempted suicide in Brazilian trans people, and it`s relationship with minority stress, passability, social support and trans identity support. 378 people participated through a questionnaire answered online and in the hospital services they attended. Of these, 67.20% had depressive symptoms, 67.72% suicidal ideation and 43.12% attempted suicide. Three Poisson regression analyzes were performed in two steps, according to the outcomes. In the three outcomes there was a positive association with internalized prejudice and a negative association with social support, which were the only associations in the suicide attempt. Depressive symptoms and suicidal ideation were also positively associated with anticipated prejudice and negatively passability and support for trans identity. The vulnerability of transgender people to negative mental health outcomes and the importance of addressing prejudice on an individual and social level, as well as promoting social support and transgender identity support are perceived.


Subject(s)
Humans , Transsexualism , Minority Groups , Suicide, Attempted , Depression/epidemiology , Suicidal Ideation
5.
Rio de Janeiro; s.n; 2021. 228 f p. graf, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1418936

ABSTRACT

O Sistema Único de Saúde (SUS) e suas políticas são regidos por princípios norteadores, porém, o acesso universal não é garantia do atendimento das demandas de todos. As políticas públicas voltadas aos LGBT foram criadas para combater o preconceito, a discriminação e a exclusão. Em 2011, foi instituída a Política Nacional de Saúde Integral LGBT (PNSI LGBT) entretanto, a carência de informações sobre a implementação desta no Rio de Janeiro-RJ evidencia as dificuldades de atender essa população. Esta Tese objetivou analisar o processo de implementação e os conflitos éticos envolvidos da PNSI LGBT, no município do Rio de Janeiro, através da perspectiva do acesso aos serviços de saúde. Realizou-se uma revisão sistemática da literatura e abordagem metodológica qualitativa por meio de entrevistas semiestruturadas com gestores, profissionais de saúde e usuários LGBT. As entrevistas foram gravadas e os dados analisados numa perspectiva hermenêutica dialética. A revisão da literatura ressaltou as demandas específicas de saúde LGBT, e os desafios que a PNSI LGBT enfrenta para sua plena implementação, além de ainda ser pouco explorada. As narrativas foram agrupadas em quatro categorias abordando as questões de vínculo; percepções a respeito da orientação sexual e identidade de gênero; demandas para a atenção integral à saúde LGBT; e as questões éticas sobre justiça, igualdade e equidade no acesso à saúde LGBT. As entrevistas demonstraram como os gestores, profissionais de saúde e usuários percebem o acesso à saúde da população LGBT, e o quanto a PNSI LGBT ainda é pouco conhecida. Percebeu-se a ausência de desdobramentos práticos para a implementação da PNSI LGBT por parte do poder público, uma dubiedade dos entrevistados em reconhecer discursos discriminatórios, ou mesmo a importância da identificação da orientação sexual e da identidade de gênero no acesso à saúde, o que acarreta a invisibilização das demandas LGBT. As narrativas apontaram para um atendimento aparentemente não discriminatório, embora reconheçam que o preconceito não atinge todos da mesma forma. Houve a percepção de que as pessoas LGBT são previamente identificadas pelos profissionais de saúde como portadores do vírus HIV, sendo um estigma infelizmente ainda persistente. Evidenciou-se nas narrativas conflitos éticos relacionados à garantia do direito à saúde; da igualdade no acesso e no atendimento; e da equidade, reconhecendo que a saúde deve ser ofertada na medida das necessidades das pessoas, respeitando sua diversidade. A PNSI LGBT foi percebida no que compete ao eixo do acesso à saúde, entretanto ela ainda necessita de estratégias que promovam desdobramentos práticos para sua plena implementação, capazes de promover e garantir o direito à saúde, rompendo a perspectiva equivocada de que a igualdade universal no acesso seria suficiente e sinônimo de equidade.


The Unified Health System (SUS) and its policies are governed by guiding principles, however, universal access is not a guarantee of meeting everyone's demands. Public policies aimed at LGBT were created to combat prejudice, discrimination and exclusion. In 2011, the National Policy on Comprehensive Health of LGBT (PNSI LGBT) was instituted, however, the lack of information about its implementation in Rio de Janeiro-RJ highlights the difficulties of serving this population. This Thesis aimed to analyze the implementation process and the ethical conflicts involved in the PNSI LGBT, in the city of Rio de Janeiro, through the perspective of access to health services. A systematic review of the literature and qualitative methodological approach was carried out through semi-structured interviews with managers, health professionals and LGBT users. The interviews were recorded and the data analyzed in a dialectic hermeneutic perspective. The literature review highlighted the specific demands of LGBT health, and the challenges that the PNSI LGBT faces for its full implementation, in addition to being still little explored. The narratives were grouped into four categories addressing bonding issues; perceptions regarding sexual orientation and gender identity; demands for comprehensive care for LGBT health; and ethical questions about justice, equality and equity in LGBT healthcare access. The interviews showed how managers, health professionals and users perceive access to health care for the LGBT population, and how little is known about the PNSI LGBT. It was noticed the absence of practical developments for the implementation of the PNSI LGBT by the public power, a dubiousness of the interviewees in recognizing discriminatory discourses, or even the importance of identifying sexual orientation and gender identity in access to health, which leads to the invisibility of LGBT demands. The narratives pointed to an apparently non-discriminatory service, although they recognize that prejudice does not affect everyone in the same way. There was a perception that LGBT people are previously identified by health professionals as having the HIV virus, which is unfortunately still a persistent stigma. It was evident in the narratives ethical conflicts related to the guarantee of the right to health; equality in access and care; and equity, recognizing that health should be offered according to people's needs, respecting their diversity. The PNSI LGBT was perceived in terms of the axis of access to health, however it still needs strategies that promote practical developments for its full implementation, capable of promoting and guaranteeing the right to health, breaking with the mistaken perspective that universal equality in the access would be sufficient and synonymous with equity.


El Sistema Único de Salud (SUS) y sus políticas se rigen por principios rectores, pero el acceso universal no es garantía de atender las demandas de todos. Las políticas públicas dirigidas a LGBT se crearon para combatir los prejuicios, la discriminación y la exclusión. En 2011, se instituyó la Política Nacional de Salud Integral de LGBT (PNSI LGBT) todavía, la falta de información sobre su implementación en Rio de Janeiro-RJ destaca las dificultades para atender a esta población. Esta Tesis tuvo como objetivo analizar el proceso de implementación y los conflictos éticos involucrados en la PNSI LGBT, en la ciudad de Rio de Janeiro, a través de la perspectiva del acceso a los servicios de salud. Se realizó una revisión sistemática de la literatura y enfoque metodológico cualitativo a través de entrevistas semiestructuradas a directivos, profesionales de la salud y usuarios LGBT. Las entrevistas fueron grabadas y los datos analizados en una perspectiva hermenéutica dialéctica. La revisión de la literatura destacó las demandas específicas de la salud LGBT y los desafíos que enfrenta la PNSI LGBT para su plena implementación, además de ser aún poco explorada. Las narraciones se agruparon en cuatro categorías que abordan cuestiones de vinculación; percepciones sobre orientación sexual e identidad de género; demandas de atención integral a la salud LGBT; y cuestiones éticas sobre la justicia, la igualdad y la equidad en el acceso a la salud LGBT. Las entrevistas mostraron cómo los gestores, profesionales de salud y usuarios perciben el acceso a la salud de la población LGBT, y lo poco que se sabe sobre la PNSI LGBT. Se percibió la ausencia de desarrollos prácticos para la implementación de la PNSI LGBT por parte del poder público, un recelo de los entrevistados en reconocer discursos discriminatorios, o incluso la importancia de identificar la orientación sexual y la identidad de género en el acceso a la salud, lo que conduce a la invisibilidad de las demandas LGBT. Las narrativas apuntaron a un servicio aparentemente no discriminatorio, aunque reconocen que los prejuicios no afectan a todos de la misma manera. Existía la percepción de que los profesionales de la salud identificaban previamente a las personas LGBT como portadoras del VIH, lo que sigue siendo un estigma persistente. Se evidenció en las narrativas conflictos éticos relacionados con la garantía del derecho a la salud; igualdad en el acceso y la atención; y equidad, reconociendo que la salud debe ser ofrecida de acuerdo a las necesidades de las personas, respetando su diversidad. La PNSI LGBT fue percibida en términos del eje del acceso a la salud, aunque necesita estrategias que promuevan desarrollos prácticos para su plena implementación, capaces de promover y garantizar el derecho a la salud, rompiendo con la perspectiva equivocada de que la igualdad universal en el acceso sería suficiente y sinónimo de equidad.


Subject(s)
Unified Health System , Comprehensive Health Care , Bioethical Issues , Sexual and Gender Minorities , Health Policy , Health Services Accessibility , Brazil , Qualitative Research
6.
Psicol. soc. (Online) ; 33: e228122, 2021. graf
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1279591

ABSTRACT

Resumo Este artigo propõe reflexões críticas acerca do binarismo masculino/feminino presente na arquitetura e nas placas identificatórias dos banheiros presentes em espaços públicos. Partindo de um referencial pós-estruturalista das teorias de gênero e diversidade sexual, tomamos como corpo de análise as placas dos banheiros que, por meio de palavras, símbolos e imagens, separam esses espaços, tendo como critério exclusivo o sexo designado ao nascimento e não à identidade autodeclarada de gênero. Nesse contexto, a ambiguidade e a fluidez presentes em corpos trans atuam como significativos elementos de denúncia dos limites normativos da classificação dos banheiros, colocando em xeque territórios legitimados socialmente como masculinos e femininos. Assim, as placas são consideradas como analisadores institucionais, pois desvelam a disputa entre forças instituintes e forças instituídas, a qual mostra que, apesar das normativas legais brasileiras, a institucionalização do reconhecimento das diversas formas de ser homem e de ser mulher ainda é objeto de tensão.


Resumen Este artículo propone reflexiones críticas sobre el binarismo masculino/femenino presente en la arquitectura y sobre las placas de los baños presentes en los espacios públicos. Partiendo de un referencial postestructuralista de teorías de género y diversidad sexual, tomamos como cuerpo de análisis las placas de los baños que, a través de palabras, símbolos e imágenes, separan estos espacios, teniendo como criterio exclusivo el sexo designado al nacer y no la identidad de género auto declarada. En este contexto, la ambigüedad y la fluidez presentes en los cuerpos trans actúan como elementos significativos de denuncia de los límites normativos de la clasificación de los baños, poniendo en jaque territorios socialmente legitimados como masculinos y femeninos. Así, las placas son consideradas como analizadores institucionales, pues revelan la disputa entre fuerzas instituyentes y fuerzas instituidas, lo que muestra que, a pesar de las normas legales brasileñas, la institucionalización del reconocimiento de las diversas formas de ser hombre y de ser mujer sigue siendo objeto de tensión.


Abstract This article proposes critical reflections on the male/female binarism present in the architecture and in the identification boards of the bathrooms in public spaces. Based on a post-structuralist framework of the theories of gender and sexual diversity, we take as body of analysis the bathroom signs that, through words, symbols and images, separate these spaces having as exclusive criterion the designated sex at birth and not the self-declared gender identity. In this context, the ambiguity and fluidity present in trans bodies act as significant elements of denunciation of the normative limits of the classification of bathrooms, putting in question socially legitimized territories as male and female. Thus, the signs are considered as institutional analyzers, because they reveal the dispute of the instituting forces and the instituted forces, which shows that, despite the Brazilian legal norms, the institutionalization of the recognition of the various forms of being a man and being a woman is still object of tension.


Subject(s)
Toilet Facilities/standards , Transgender Persons , Gender Binarism , Public Nondiscrimination Policies , Dissent and Disputes , Gender Identity
7.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (37): e21207, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1352269

ABSTRACT

Resumo O artigo apresenta resultados de pesquisa qualitativa sobre os itinerários terapêuticos da população trans no município de Timon - Maranhão a partir da realização de entrevistas individuais e semiestruturadas com oito pessoas trans (dois homens e seis mulheres). A análise dos dados foi realizada com base no referencial teórico da hermenêutica de Paul Ricoeur. A partir das narrativas dos participantes da pesquisa, foram reconhecidas três unidades de significado: "a construção do ser-trans", "o acesso à saúde da população trans" e, também, "itinerários terapêuticos (trans)formados". Os itinerários mencionados não apresentaram vínculos formais entre os serviços, nem tampouco garantia de acesso e continuidade do cuidado.


Abstract A qualitative research was carried out on the therapeutic itineraries followed by the trans population in the municipality of Timon - Maranhão, through individual and semistructured interviews with eight trans people (two men and six women). Data analysis was performed based on the theoretical framework of Paul Ricoeur's hermeneutics. From the narratives of the research participants, three units of meaning were recognized: "the construction of the being-trans", "the access to health of the trans population" and, also, "therapeutic (trans) formed itineraries". The mentioned itineraries did not present formal links between the services, nor guarantee access and continuity of care.


Resumen Se realizó una investigación cualitativa sobre los itinerarios terapéuticos de la población trans en el municipio de Timón - Maranhão, a través de entrevistas individuales y semiestructuradas a ocho personas trans (dos hombres y seis mujeres). El análisis de los datos se realizó con base en el marco teórico de la hermenéutica de Paul Ricoeur. A partir de las narrativas de los participantes de la investigación, se reconocieron tres unidades de significado: "la construcción del ser-trans", "el acceso a la salud de la población trans" y, también, "itinerarios terapéuticos (trans) formados". Los itinerarios mencionados no presentaban vínculos formales entre los servicios, ni garantizaban el acceso y la continuidad de la atención.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Transsexualism , Transgender Persons , Personal Narrative , Therapeutic Itinerary , Health Services Accessibility , Brazil
8.
Psicol. ciênc. prof ; 39(3,n.esp): 161-173, dez. 2019-maio 2020.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1096801

ABSTRACT

Este texto se propõe a compor uma reflexão sobre algumas fronteiras que atravessam a Psicologia quando posta em contato com as demandas dos segmentos trans e com a operacionalização de políticas de saúde para este segmento. Um rápido levantamento das políticas de saúde nos possibilita entender como suas construções apontam diferentes entendimentos tanto sobre a própria experiência trans quanto sobre as dinâmicas de poder que instituem a norma cisgênera como centralidade e régua a partir da qual são medidas as experiências. A ambiguidade posta é atentar que na medida em que garantir o acesso universalizado aos serviços, bem como amplificar sua oferta, é necessidade a ser pautada com urgências, as práticas cotidianas dos profissionais destes espaços vai produzir o tom de toda a política, marcando esta como emancipatória e acolhedora ou como apenas mais um reforço das normas da cisgeneridade naturalizada e compulsória. A Psicologia, aqui cremos, ocupa um lugar estratégico dada a sua produção enquanto campo que afirma as autodeterminações de gênero e se capilariza nos mais diversos nichos do sistema de saúde, inclusive na atenção básica. Por fim, atentar para as normas que atravessam a proposição e efetivação das políticas de saúde para a população trans é exercício fundamental para que possamos estabelecer práticas despatologizantes e finalmente abdicar da produção constante de "especialistas" imbuídos por um conjunto de relações de poder, de dizer sobre o outro suas supostas verdades, produzindo exclusões das vivências que não caibam nos restritos manuais biomédicos...(AU)


This text proposes to compose a reflection about some frontiers that cross the psychology when put in contact with the demands of the trans segments and with the operationalization of health policies for this segment. A rapid survey of health policies enables us to understand how their constructions point to different understandings both of the trans experience itself and of the power dynamics that establish the cisgender norm as the centrality and rule from which the experiences are measured. The ambiguity posed is that to the extent that guaranteeing universalized access to services, as well as amplifying their offer is a necessity to be ruled with urgencies, the daily practices of professionals of these spaces will produce the tone of the whole policy, marking this as emancipatory and welcoming or just another reinforcement of the norms of naturalized and compulsory cisgenerity. Psychology, here we believe, occupies a strategic place given its production as a field that affirms the self-determination of gender and capillarizes itself in the most diverse niches of the health system, including basic attention. Finally, attention to the norms that cross the proposition and effectiveness of health policies for the trans people is a fundamental exercise so that we can establish depathologizing practices and finally abdicate the constant production of "specialists" imbued by a set of relations of power, of telling others about their supposed truths, producing exclusions from experiences that do not fit in the restricted biomedical manuals...(AU)


Este texto intenta componer una reflexión sobre algunos límites que cruzan la psicología cuando está en contacto con las demandas de los segmentos trans y la operacionalización de las políticas de salud para este segmento. Una encuesta rápida de las políticas de salud nos permite comprender cómo sus construcciones apuntan a diferentes interpretaciones tanto de la experiencia trans en sí como de la dinámica de poder que instituye la norma cisgénero como la centralidad y la regla a partir de la cual se miden las experiencias. La ambigüedad planteada es tener en cuenta que, en la medida en que se garantiza el acceso universalizado a los servicios, así como ampliar su oferta, es una necesidad que debe regirse con urgencia, las prácticas diarias de los profesionales de estos espacios marcarán el tono de toda la política, marcando esto como emancipatorio y acogedor o simplemente como un refuerzo de las normas de cisgeneridad naturalizada y obligatoria. La Psicología, aquí creemos, ocupa un lugar estratégico dada su producción como un campo que afirma las autodeterminaciones de género y se capilariza en los nichos más diversos del sistema de salud, incluida la atención primaria. Finalmente, prestar atención a las reglas que cruzan la propuesta y la implementación de políticas de salud para la población trans es un ejercicio fundamental para nosotros para establecer prácticas de despatologización y finalmente abdicar de la producción constante de "especialistas" imbuidos por un conjunto de relaciones de poder, contar sobre el otro sus supuestas verdades, produciendo exclusiones de experiencias que no se ajustan a los manuales biomédicos restringidos...(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Psychology , Transgender Persons , Cisgender Persons , Gender Studies , Health Policy , Public Policy , Unified Health System , Mental Health , Gender Identity
9.
Psicol. ciênc. prof ; 39(spe3): e228504, 2019.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1135824

ABSTRACT

Este texto se propõe a compor uma reflexão sobre algumas fronteiras que atravessam a Psicologia quando posta em contato com as demandas dos segmentos trans e com a operacionalização de políticas de saúde para este segmento. Um rápido levantamento das políticas de saúde nos possibilita entender como suas construções apontam diferentes entendimentos tanto sobre a própria experiência trans quanto sobre as dinâmicas de poder que instituem a norma cisgênera como centralidade e régua a partir da qual são medidas as experiências. A ambiguidade posta é atentar que na medida em que garantir o acesso universalizado aos serviços, bem como amplificar sua oferta, é necessidade a ser pautada com urgências, as práticas cotidianas dos profissionais destes espaços vai produzir o tom de toda a política, marcando esta como emancipatória e acolhedora ou como apenas mais um reforço das normas da cisgeneridade naturalizada e compulsória. A Psicologia, aqui cremos, ocupa um lugar estratégico dada a sua produção enquanto campo que afirma as autodeterminações de gênero e se capilariza nos mais diversos nichos do sistema de saúde, inclusive na atenção básica. Por fim, atentar para as normas que atravessam a proposição e efetivação das políticas de saúde para a população trans é exercício fundamental para que possamos estabelecer práticas despatologizantes e finalmente abdicar da produção constante de "especialistas" imbuídos por um conjunto de relações de poder, de dizer sobre o outro suas supostas verdades, produzindo exclusões das vivências que não caibam nos restritos manuais biomédicos.


This text proposes to compose a reflection about some frontiers that cross the psychology when put in contact with the demands of the trans segments and with the operationalization of health policies for this segment. A rapid survey of health policies enables us to understand how their constructions point to different understandings both of the trans experience itself and of the power dynamics that establish the cisgender norm as the centrality and rule from which the experiences are measured. The ambiguity posed is that to the extent that guaranteeing universalized access to services, as well as amplifying their offer is a necessity to be ruled with urgencies, the daily practices of professionals of these spaces will produce the tone of the whole policy, marking this as emancipatory and welcoming or just another reinforcement of the norms of naturalized and compulsory cisgenerity. Psychology, here we believe, occupies a strategic place given its production as a field that affirms the self-determination of gender and capillarizes itself in the most diverse niches of the health system, including basic attention. Finally, attention to the norms that cross the proposition and effectiveness of health policies for the trans people is a fundamental exercise so that we can establish depathologizing practices and finally abdicate the constant production of "specialists" imbued by a set of relations of power, of telling others about their supposed truths, producing exclusions from experiences that do not fit in the restricted biomedical manuals.


Este texto intenta componer una reflexión sobre algunos límites que cruzan la psicología cuando está en contacto con las demandas de los segmentos trans y la operacionalización de las políticas de salud para este segmento. Una encuesta rápida de las políticas de salud nos permite comprender cómo sus construcciones apuntan a diferentes interpretaciones tanto de la experiencia trans en sí como de la dinámica de poder que instituye la norma cisgénero como la centralidad y la regla a partir de la cual se miden las experiencias. La ambigüedad planteada es tener en cuenta que, en la medida en que se garantiza el acceso universalizado a los servicios, así como ampliar su oferta, es una necesidad que debe regirse con urgencia, las prácticas diarias de los profesionales de estos espacios marcarán el tono de toda la política, marcando esto como emancipatorio y acogedor o simplemente como un refuerzo de las normas de cisgeneridad naturalizada y obligatoria. La Psicología, aquí creemos, ocupa un lugar estratégico dada su producción como un campo que afirma las autodeterminaciones de género y se capilariza en los nichos más diversos del sistema de salud, incluida la atención primaria. Finalmente, prestar atención a las reglas que cruzan la propuesta y la implementación de políticas de salud para la población trans es un ejercicio fundamental para nosotros para establecer prácticas de despatologización y finalmente abdicar de la producción constante de "especialistas" imbuidos por un conjunto de relaciones de poder, contar sobre el otro sus supuestas verdades, produciendo exclusiones de experiencias que no se ajustan a los manuales biomédicos restringidos.

10.
Barbarói ; (54,n.esp): 76-93, 2019.
Article in Portuguese | LILACS, BVSF | ID: biblio-1046637

ABSTRACT

O contexto brasileiro é marcado por uma lacuna legislativa para o acesso às retificações de registro civil para pessoas trans. A decisão do Supremo Tribunal Federal, em março de 2018, trouxe uma nova possibilidade diante da ausência de marco regulatório nacional para o processo de retificação de registro civil. Essa decisão modifica o cenário com a retirada da tutela jurídica e médica, possibilitando o acesso a uma gama mais ampla de sujeitos que desejam retificar, mas não necessariamente passar por cirurgia ou entrevistas diagnósticas para obter um laudo. Com isso, entende-se que se trata de um avanço no reconhecimento estatal da diversidade de gênero. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho é apresentar algumas questões iniciais que emergem do trabalho de campo de doutorado a respeito da transformação no processo de regulação do direito à identidade. Procura-se refletir se desjudialização implica em desburocratização.(AU)


The Brazilian context is marked by a legislative gap for access to civil registry corrections for transgender people. The Supreme Court ruling in March 2018 brought a new possibility in the absence of a national regulatory framework for the civil registry rectification process. This decision changes the scenario with the removal of legal and medical tutelage, allowing access to a wider range of subjects who wish to rectify, but not necessarily undergo surgery or diagnostic interviews to obtain a report. Thus, it is understood that this is an advance in the state recognition of gender diversity. In this sense, the objective of this paper is to present some initial questions that emerge from the doctoral field work about the transformation in the process of regulation of the right to identity. We seek to reflect on whether dejudialization implies red tape.(AU)


Subject(s)
Civil Registration , Transgender Persons , Gender Identity
11.
Physis (Rio J.) ; 28(4): e280409, 2018.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-984789

ABSTRACT

Resumen Este artículo pretende reflexionar acerca del proceso que va desde la producción de conocimiento biomédico en torno a identidades sexo-genéricas diversas, a las transformaciones en los modos de representar a las personas trans como sujetos de derecho, frente al Estado argentino. La intervención en la escena política de colectivos organizados imprimió una serie de particularidades al dispositivo médico-legal de la transexualidad en Argentina. Así, sujetos-pa(de)cientes nacidos en "cuerpos equivocados" pasaron a organizarse colectivamente y a emponderarse desde ese cuerpo como vehículo, para exigir y negociar otras posibilidades de ser y estar en el mundo. La reciente sanción de la Ley de Identidad de Género introdujo cambios en torno a la democratización del acceso a tecnologías biomédicas de transformación corporal, así como en las dinámicas de atención hospitalaria y sus implicancias en la producción de subjetividades mediadas biotecnológicamente. Finalmente, se introduce un debate en torno a nuevas formas de biosociabilidad y producción de conocimiento que configuran particulares relaciones entre ciencia, tecnología, usuarios, profesionales de la salud e instituciones públicas.


Abstract This paper looks to reflect on the process ranging from the production of biomedical knowledge around diverse sex-generic identities, to the transformations in the ways of representing trans people, as subjects of law in the Argentine State. The organizations have broken into the political arena, imprinting some characteristics to the medical and legal transsexuality device in Argentine. Thus, subjects-patients/sufferers that have born in "wrong bodies" became collectively organized and empowered from this body as a vehicle to demand and negotiate other possibilities of being in the world. The recent approval of the Gender Indentity Law introduced changes in the democratization of access to biomedical technologies of body transformation, in the hospital care dynamics and its implications on the production of subjectivities biotechnologically mediated. Finally, we introduce the discussion about new ways of biosociabilty and knowledge production, which configure particular relationships between science, technology, users, health professionals and public institutions.


Resumo Este artigo tem como objetivo refletir sobre o processo que vai desde a produção de conhecimento biomédico sobre diversas identidades sexuais genéricas, até mudanças nos modos de representar as pessoas transexuais como sujeitos de direito frente ao governo argentino. A intervenção dos coletivos organizados no cenário político imprimiu uma série de particularidades ao dispositivo médico-legal da transexualidade na Argentina. Assim, sujeitos-pacientes / que padecem, nascidos em "corpos errados", passaram a se organizar coletivamente e empoderar-se a partir daquele corpo como um veículo para exigir e negociar outras possibilidades de ser e estar no mundo. A recente promulgação da Lei de Identidade de Gênero introduziu mudanças na democratização do acesso a tecnologias biomédicas de transformação corporal e dinâmicas de cuidados hospitalares e suas implicações na produção de subjetividades mediadas biotecnologicamente. Por fim, apresenta-se um debate em torno de novas formas de biossociabilidade e produção de conhecimento que formam relações particulares entre ciência, tecnologia, usuários, profissionais de saúde e instituições públicas.


Subject(s)
Humans , Argentina/ethnology , Social Desirability , Transsexualism , Biomedical Technology , Sociobiology , Sex Reassignment Procedures/trends , Medicalization/trends , Transgender Persons/psychology , Health Services for Transgender Persons , Gender Identity
12.
Physis (Rio J.) ; 28(3): e280318, 2018.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-976538

ABSTRACT

Resumen El artículo analiza la recepción de la Ley de Identidad de Género por parte de profesionales de la salud del Área Metropolitana de Buenos Aires en base al análisis de un corpus de entrevistas en profundidad a profesionales de las especialidades de Salud Mental, Endocrinología y Cirugía que realizan o evalúan el ingreso a tratamientos hormonales y/o quirúrgicos solicitados por mujeres y varones trans. La Ley 26.743/12 de Identidad de Género argentina legaliza las intervenciones médicas para que travestis, transexuales, transgéneros y trans adquieran una imagen corporal acorde a su identidad de género. Dispone la cobertura de los tratamientos por parte del sistema de salud público, obras sociales y prestadores privados. A diferencia del régimen legal vigente con anterioridad, no exige requisitos diagnósticos ni judiciales para acceder a dichos tratamientos. El artículo describe los criterios adoptados tras la aprobación de la Ley de Identidad de Género por equipos y profesionales para evaluar el ingreso y resultados de dichos tratamientos. Las principales conclusiones establecen que la Ley de Identidad de Género habilitó tres desplazamientos en los discursos vigentes en el campo médico local: del diagnóstico al acompañamiento, del protocolo a la personalización-customización y de la minimización del riesgo al cálculo costo-beneficio.


Abstract This article addresses the reception of the Gender Identity Law by health professionals from the Metropolitan Area of Buenos Aires. It analyzes a corpus of in-depth interviews with health professionals specialized in gender reaffirmation treatments from the fields of Surgery, Endocrinology and Mental Health. Argentina's Gender Identity Law (26743/12) provides coverage within the Mandatory Medical Plan for surgical procedures and hormonal treatments whose aim is to align body to gender identity. Unlike the previous legal regime, it does not require a diagnostic or judicial authorization to access hormonal or surgical treatments for trans population. The article describes the transformation of discourses of health professionals regarding access to treatment and evaluation of results. The main conclusions establish that the approval of the Gender Identity Law allowed three mutations in discourses prevailing in the medical field: from diagnosis to follow-up; from protocol to customization; from risk minimization to cost-benefit calculation.


Resumo O artigo expõe os resultados de uma pesquisa qualitativa baseada em entrevistas em profundidade com profissionais da saúde das especialidades de Saúde Mental, Endocrinologia e Cirurgia, que realizam ou avaliam os ingressos nos tratamentos médicos solicitados pelas pessoas trans. Este artigo pretende trazer algumas reflexões em torno dos critérios de admissão e avaliação dos resultados dos tratamentos cirúrgicos e hormonais em pessoas trans, desde a aprovação da Lei de Identidade de Gênero, em 2012. A Lei n. 26.743, de Identidade de Gênero, legalizou as intervenções médicas para que travestis, transexuais, transgêneros e demais pessoas trans possam construir uma corporalidade conforme sua identidade de gênero. A lei estabeleceu a cobertura dos tratamentos médicos pelo sistema de saúde pública e eliminou o requisito do laudo judicial para o acesso aos procedimentos desejados. Os resultados indicam que a Lei de Identidade de Gênero permitiu três mudanças nos discursos dos profissionais da saúde: do diagnóstico ao acompanhamento; do protocolo à customização; e da minimização dos riscos ao cálculo de custo-benefício.


Subject(s)
Humans , Argentina , Physician-Patient Relations , Health Personnel , Transgender Persons , Health Services for Transgender Persons , Gender Identity , Surgical Procedures, Operative , Qualitative Research , Sex Reassignment Surgery , Gender Dysphoria
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL